sábado, 11 de maio de 2013

ATPS - Estética e História da Arte - Etapa 01



Arte Romana

Lendas: A formação cultural dos romanos foi influenciada por gregos e etruscos que ocuparam diferentes regiões da península itálica, que contribuiu para que Roma se tornasse o centro de um vasto império, dos gregos herdaram a ideia de que a arte deve expressar um ideal de beleza e dos etruscos a ideia de que arte deve expressar a realidade vivida.
Arquitetura: um dos legados mais importantes deixado pelos etruscos foi o uso do arco e da abobada nas construções. Esses dois elementos permitiram aos romanos criar amplos espaços que antes era limitado, ficando livre assim do acesso de colunas. 

As características gerais da arquitetura romana são:
* busca do útil imediato, senso de realismo;
* grandeza material, realçando a idéia de força;
* energia e sentimento;
* predomínio do caráter sobre a beleza;
* originais: urbanismo, via de comunicação, anfiteatro, termas.

Moradia Romana - Planta das Casas
A planta das casas romanas era rigorosa e invariavelmente desenhada a partir de um retângulo básico. A porta de entrada, que ficava de um dos lados menores do retângulo, conduzia ao átrio, um espaço central com uma abertura retangular no telhado. Essa abertura permitia a entrada de luz, vento e também da água da chuva, que era coletada por um tanque - o implúvio - colocado exatamente sob o vão do teto. Nos fundos da casa, havia um peristilo em torno do qual se dispunham vários cômodos.
Esses cômodos eram nomeados:

Átrio que era a entrada principal, e a partir dele se desenvolvia os outros cômodos da casa;
Triclinium, utilizado para as refeições;
Peristylum, utilizado para o jardim;
Tablinium, utilizado como escritório do dono da casa;
Cubiculum, quarto de dormir (Apenas em casas mais ricas)
Balneum, que significa banheira, era o banheiro das casas romanas.

A Arquitetura dos Templos
Os romanos costumavam construir seus templos num plano mais elevado, de modo que a entrada só era alcançada através de uma escadaria, construída diante da fachada principal. Esses elementos principais, o pórtico e escadaria, tornavam a entrada principal bem diferente das laterais e dos fundos dos edifícios. Porém os romanos não tinham as mesmas preocupações dos gregos, em fazer o lado dos templos semelhantes, dois a dois, frente e fundo; laterais.
Assim como fizeram com as moradias, os romanos que apreciavam o peristilos externos dos templos gregos, acrescentaram também ao modelo tradicional de seu templo.

Mas nem todos os templos resultavam da soma da tradição romana com os ornamentos gregos. Enquanto o olhar arquitetônico dos gregos, era criar edifícios para serem vistos do exterior, já os romanos procuravam criar espaços interiores.

Anfiteatros romanos
Além dos templos, com o uso dos arcos e das abóbodas, os romanos construíram os anfiteatros, que com o uso delas deu uma amplitude as construções.
As construções sem o uso das abóbodas e dos arcos só poderiam ser feitas nas encostas de colinas, para assim ser possível construir as arquibancadas e ter a acústica que se era necessária. Já com o uso delas começou a tornar-se possível, construir esses anfiteatros longe das colinas e manter a mesma acústica.
Nessa nova planta dos anfiteatros tudo se tornava mais interessante, as lutas de gladiadores poderiam ser vistas de qualquer ângulo, assim, não tinha mais a necessidade de um palco em semicírculo, pois com as novas construções tudo era mais amplo.

Obras públicas da arte romana.
A arte romana traz um povo muito prático, por onde eles passaram eles deixaram colônias, casas, templos, mercados e aquedutos.
O aqueduto mais conhecido é o 'Le Pont Du Gard'. Ele foi erguido no século 1 a.c com mais de 50 quilômetros de extensão, levava água até nîmes, cidade que hoje faz parte da França. O que mais chama atenção é a ponte sobre o Rio Gardon, com 48 metros de altura, três arcos e está apoiada em pilares cravados nas rochas. É uma obra muito bela que mostra a imponência que uma obra de engenharia do império Romano deveria ter.

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